Não é exagero algum afirmar que a arquitetura corporativa influencia diretamente nos resultados das empresas. À primeira vista, pode até parecer distante a relação entre o projeto arquitetônico de um workstation, por exemplo, e o lucro alcançado por essa companhia, mas neste artigo vamos ver como uma coisa definitivamente interfere – positiva ou negativamente – na outra.
Primeiro, vale a pena definir que a arquitetura corporativa é a área que pesquisa, projeta e acompanha as obras de construção ou reforma em organizações como empresas e instituições.
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A influência da arquitetura nos números
Talvez a primeira coisa que vem à cabeça quando falamos em um projeto arquitetônico para empresas é um ambiente de trabalho bonito, funcional e agradável, mas vai muito além disso: ele é decisivo na estratégia das empresas, atuando de forma determinante no sucesso ou fracasso dos negócios.
Entre os fatores que a arquitetura influencia, podemos listar alguns pontos valiosos para a saúde financeira e institucional:
• reduz custos;
• melhora rotinas;
• facilita a gestão;
• potencializa o conforto e a qualidade de vida dos c ao reduzir a fadiga;
• estimula a criatividade, a produtividade e a cooperação entre colaboradores;
• tarefas são cumpridas com mais ânimo;
• favorece a imagem positiva da empresa para equipe e clientes.
Entendeu por que um projeto arquitetônico corporativo é um investimento que gera retorno?
As etapas do processo
Agora que já pontuamos algumas razões, vamos dar uma olhada nos processos pelos quais uma equipe de arquitetos deve passar para justamente conseguir entregar projetos que sejam decisivos para empresas.
Briefing
Tudo começa com um briefing entre o cliente e o escritório de arquitetura, que são as primeiras instruções, as ideias iniciais. São nessas conversas introdutórias que o cliente explica o que precisa, a finalidade da obra, quantas pessoas vão trabalhar no local, o orçamento previsto e os prazos desejados. É a partir de todas essas informações que começa a busca por referências, as pesquisas de mercado e os primeiros esboços do que será o projeto.
Vale lembrar que nem sempre o cliente sabe com exatidão o que deseja em sua construção, reforma ou decoração, deixando a cargo do escritório contratado a missão de apresentar opções de soluções para suas demandas. Por outro lado, em muitas ocasiões, o empresário tem uma ideia muito nítida do que quer. Nesse caso, cabe à equipe encontrar as possibilidades para realizar as solicitações da melhor maneira possível. E é claro que, mesmo nesse contexto, novas sugestões a partir das pesquisas devem ser apresentadas.
Entrevistas e mapeamento de rotinas
Essa é uma das etapas mais valiosas para o sucesso de um projeto: mapear detalhadamente as atividades que serão realizadas no local, entender os fluxos de pessoas e de informações e analisar os gargalos para que seja proposto um layout que otimize todas essas rotinas.
Nessa fase também são realizadas entrevistas com quem, de fato, vai utilizar o ambiente, a fim de compreender seus anseios e suas dores. Afinal, a arquitetura pode solucioná-las de maneira criativa, gerando bem estar e economia de tempo e recursos.
Cultura e personalidade da marca
Escritórios inovadores e ousados de startups costumam chamar a atenção por serem descontraídos e irreverentes. Mas isso não significa que essa estratégia vai funcionar com todas as empresas. Antes de propor o projeto arquitetônico, é essencial entender a área de atuação, a história, a cultura e a personalidade da marca, além de analisar também os próximos passos do negócio e como ele quer se posicionar perante o mercado.
Tudo isso vai refletir na escolha dos materiais, do layout, das cores e da comunicação visual.
É melhor um espaço minimalista ou cheio de detalhes? Mobiliário mais sóbrio e formal ou despojado? O ideal é proporcionar colaboração entre as equipes ou valorizar a privacidade? Espaço para grandes reuniões ou encontros dinâmicos? Não existe certo e errado: tudo depende a que e a quem o ambiente se destina.
Beleza, normas e ergonomia
É claro que quanto mais convidativo e confortável for o local de trabalho, melhor para todo mundo. Afinal é o endereço onde muita gente passa a maior parte do seu dia. E vale lembrar que o ambiente pode amenizar ou agravar o estresse dos profissionais, interferindo diretamente na produtividade dos colaboradores e na performance da empresa.
Ou seja, um workspace precisa não apenas ser esteticamente agradável, mas contar também com soluções em ergonomia, adequando-se sempre às exigências de normas técnicas, como a NR-17, por exemplo.
Além disso, a escolha correta da iluminação, natural e artificial, influencia diretamente no entusiasmo e disposição da equipe. E não para por aí: renovação de ar, conforto térmico e conforto auditivo também devem receber grande atenção de arquitetos.
Conclusão
Não importa se é um hospital, uma universidade, um grande escritório de uma multinacional ou uma pequena sala de reuniões de um novo negócio: a arquitetura corporativa tem os meios, as ferramentas e o conhecimento para ajudar empresas de diferentes ramos, tamanhos e momentos a melhorar rotinas, aumentar o bem estar, alavancar a produtividade e alcançar números.
Aqui na A9, essa ideia já vem na nossa assinatura: arquitetura para resultados. Para nós, é um privilégio colocar em prática nossa experiência nessa especialidade e testemunhar clientes alcan