Definitivamente, a forma como um espaço comercial é projetado vai muito além de apenas paredes e móveis.
Imagine-se caminhando por um shopping agradável, entrando em um dos seus restaurantes preferidos ou explorando uma loja de roupas que te traz boas lembranças…
Cada uma dessas sensações é totalmente pessoal e subjetiva, apenas você as sente. Elas são fruto da experiência que você teve em cada um desses locais.
E essa experiência é, por incrível que pareça, resultado direto da arquitetura comercial. Um elemento poderoso que influencia percepções, decisões e, até mesmo, memórias.
Queremos te convidar para conhecer a arquitetura comercial e sua importância para qualquer negócio, seja uma loja, um restaurante ou um espaço de varejo.
Além disso, vamos esclarecer a confusão comum que existe entre arquitetura comercial e arquitetura corporativa.
Então, se você quer usar a arquitetura a favor do seu negócio, continue conosco nesta leitura!
Como usar a arquitetura para que o seu negócio cause uma boa primeira impressão
Suponhamos que você aviste duas lojas: uma com uma fachada moderna, cores vibrantes e um layout convidativo. A outra com uma fachada desgastada, pouca iluminação e uma aparência que você imediatamente considerada desinteressante.
Caso as duas fossem do mesmo segmento e tivessem o produto/serviço que você precisa, em qual delas você entraria primeiro? A resposta é óbvia…
Isso é um efeito prático da arquitetura comercial, que engloba em um mesmo conceito o design, a disposição e a atmosfera de um espaço de negócios.
Esses elementos são como a “embalagem” da marca, transmitindo mensagens sobre sua qualidade, valores e estilo, o que prova que um espaço bem projetado pode evocar não apenas emoções positivas, mas também confiança e inovação.
Por outro lado, um espaço mal projetado pode deixar uma impressão negativa, fazendo com que os clientes questionem a qualidade ou comprometimento da marca.
Para criar um espaço convidativo e funcional, que impulsione as interações entre os clientes e os produtos ou serviços oferecidos, alguns elementos são estrategicamente considerados, como:
- Design de interiores;
- Layout eficiente;
- Iluminação adequada;
- Seleção de materiais.
Arquitetura comercial e a identidade visual
Todos esses aspectos existem para ajudar uma marca a criar sua própria, digamos assim, “cara”. Uma identidade visual coerente é como um fio condutor que conecta todos os aspectos visuais do negócio, incluindo:
- Espaço físico;
- Cores;
- Logotipos;
- Tipografia;
- E demais elementos visuais da marca.
Por exemplo, considere uma famosa rede de cafeterias que tem uma identidade visual que usa tons de verde e um logotipo específico.
Mas ao entrar em uma de suas filiais, você foi recebido com paredes vermelhas e um design completamente diferente. Como conhecedor da marca automaticamente você irá sentir uma desconexão.
Da mesma forma, uma identidade visual coerente cria uma experiência consistente para os clientes, permitindo que eles reconheçam a marca imediatamente e saibam o que esperar.
Por isso, sem dúvidas, a arquitetura comercial é uma ferramenta poderosa para moldar a percepção dos clientes sobre uma marca.
Para isso ocorrer, é necessário um espaço bem projetado para transmitir os valores da empresa de maneira totalmente tangível.
Assim, uma identidade visual coerente garante que essa mensagem seja consistente em todos os pontos de contato.
Portanto, na próxima vez em que você entrar em uma loja ou restaurante e se sentir atraído pela atmosfera, lembre-se de que, provavelmente, a arquitetura está trabalhando silenciosamente para criar uma conexão emocional entre você e a marca.
Arquitetura comercial e experiência do cliente
Ao entrar em uma loja ou restaurante, provavelmente você já teve a sensação de estar extremamente confortável em alguns lugares e um tanto desconfortável em outros.
Às vezes pode ser até difícil de explicar com palavras, mas provavelmente esse sentimento esteja relacionado ao design do ambiente e à forma como o espaço está organizado.
Afinal, esses fatores influenciam nossa experiência, até mesmo inconscientemente. Mas, eles não são os únicos. Conheça mais alguns influenciadores a seguir:
Fluxo e Circulação
A disposição inteligente do espaço pode guiar os clientes exatamente para onde for melhor.
Corredores amplos, zonas de exposição bem distribuídas e pontos de destaque estratégicos podem orientar os clientes, incentivando-os a explorar mais o ambiente.
Acessibilidade
Definitivamente, um layout acessível é essencial para uma experiência positiva.
Promover acesso prático e fácil a pessoas com dificuldade de mobilidade é imprescindível.
Por isso, todo negócio precisa ter rampas, corrimãos, espaços amplos e banheiros adaptados, para que as pessoas com mobilidade reduzida se sintam acolhidas.
A arquitetura comercial e o ambiente emocional
Cores, iluminação e materiais também desempenham um papel vital na criação de um ambiente emocional.
A apresentação de cores suaves pode transmitir tranquilidade. E uma iluminação bem planejada é capaz de criar diferentes atmosferas, como aconchego ou sofisticação.
Para promover um ambiente agradável e confortável, algumas estratégias precisam ser adotadas, dentre as quais se destacam:
- Criar áreas flexíveis que possam se adaptar a diferentes necessidades, como espaços para relaxar, áreas interativas e cantos de leitura, que podem atrair diferentes tipos de clientes.
- Não sobrecarregar o espaço com muitos elementos, mas ao mesmo tempo evitar que pareça vazio, afinal, o objetivo é criar um ambiente harmonioso.
- Dispor de mobiliário ergonômico para que os clientes sintam que podem permanecer confortavelmente por um tempo, seja para uma refeição, uma reunião ou um momento de lazer.
- Escolher materiais que combinem com a identidade da marca e que também sejam duráveis e fáceis de manter. Aqui, vale mencionar que texturas agradáveis ao toque e materiais naturais podem contribuir para uma sensação acolhedora.
- Apostar na personalização, utilizando elementos como obras de arte locais ou que reflitam a história da marca e criem uma conexão emocional com os clientes.
Layout e fluxo de tráfego na arquitetura comercial
Quem nunca passou pela experiência de entrar em um estabelecimento e se sentir perdido, sem saber para onde ir?
Essas situações acontecem exatamente pela falta de planejamento no layout, falha que não se resume apenas sobre onde os produtos estão localizados, mas também em como eles estão dispostos para guiar o cliente.
Por outro lado, quando o layout é bem planejado, os clientes vão se deslocar naturalmente pelo espaço.
Além disso, o layout é capaz de contribuir até mesmo para induzir o consumidor a tomar melhores decisões. Por exemplo, pode-se iniciar com produtos de entrada ou destaque e, em seguida, direcionar os clientes para áreas específicas, como itens em promoção, lançamentos ou outras categorias.
O objetivo sempre deve ser a criação de um layout que destaque os produtos de maneira eficaz e crie uma experiência agradável – e isso é fruto de um projeto bem elaborado e executado de arquitetura comercial.
Arquitetura comercial e arquitetura corporativa
Embora ambas sejam voltadas aos negócios, existe uma sutil diferença entre arquitetura comercial e arquitetura corporativa.
A arquitetura comercial está centrada em estabelecimentos que mantêm uma interação direta com o público e envolvem trocas financeiras, como lojas, restaurantes, cafés e outros espaços de varejo.
De certa forma, podemos dizer que o principal objetivo da arquitetura comercial é criar ambientes que cativem os clientes, estimulem as vendas e proporcionem uma experiência positiva e memorável.
Por outro lado, a arquitetura corporativa está direcionada a empresas e organizações que não estão envolvidas em transações diretas com o público.
Nesse caso, podemos citar como exemplo empresas de tecnologia, escritórios de advocacia, empresas de consultoria e outras organizações semelhantes.
Para essas corporações, o objetivo da arquitetura está muito mais voltado a criar espaços de trabalho eficientes, produtivos e confortáveis para os colaboradores.
O foco está na otimização do espaço e na criação de ambientes que promovam colaboração, concentração, bem-estar e conexão com a essência da empresa.
Em outras palavras, pode-se dizer que a arquitetura comercial é voltada para a criação de espaços que atendam aos clientes e estimulem as vendas.
Enquanto, por outro lado, a arquitetura corporativa está mais relacionada à concepção de ambientes de trabalho que fomentem a eficiência e a cultura organizacional.
No entanto, ambos os tipos de arquitetura desempenham papel extremamente importante na criação de espaços que atendam às necessidades específicas de seus contextos e públicos-alvo.
Exemplos de projetos de arquitetura corporativa
Talvez seja mais fácil de compreender a arquitetura comercial porque ela está presente em locais que frequentamos em nosso dia a dia, como restaurantes, lojas, supermercados, cafeterias.
Já a arquitetura corporativa pode deixar algumas dúvidas. Por isso, para torná-la totalmente entendível, separamos aqui a seguir alguns exemplos:
Code.sign
Um excelente exemplo de aplicação da arquitetura corporativa é o projeto da Code.sign, empresa que atua no ramo de tecnologia blockchain e inteligência financeira.
Abrangendo uma área de mais de 360m2, o projeto foi totalmente desenvolvido para criar um ambiente de trabalho altamente produtivo e agradável, chegando até mesmo a contar com espaços de descompressão inovadores, que complementam os momentos de trabalho dentro da empresa.
MK Capital
A MK Capital é outro exemplo de projeto de arquitetura corporativa que precisa ser mencionado.
Atuando no ramo financeiro e com demandas de mercado contínuas, a empresa necessitava de um ambiente que pudesse ser o mais produtivo possível para sua equipe.
Dessa forma, todo o design e planejamento do projeto foi realizado visando transmitir a essência da empresa e trazer conforto, comodidade e produtividade em alto nível.
Independentemente da sua área ser corporativa ou comercial, se você quer arquitetura para resultados, está no lugar certo! Vamos conversar?